Introdução
A Bahia revela um universo emocionalmente rico e culturalmente significativo dentro do universo reborn. Da arte pioneira de uma professora no interior à repercussão nas UPAs e em Salvador, essa mistura de arte, afeto e desafio social merece ser conhecida.
A pioneira: professora reborn de Coité
Aloízia Barros Oliveira, natural de Coité, iniciou em 2013 sua trajetória na criação de bebês reborn após curso com artista de Salvador. Em nove meses, produzia bonecas hiper-realistas com certidões de nascimento — muitos compradores encontraram acolhimento simbólico :contentReference[oaicite:8]{index=8}.
Hoje, mesmo tendo parado devido aos custos, Aloízia lembra como esse trabalho foi expressão de afeto e identidade: “Era adoção. Entregávamos… com certidão … roupinhas de verdade” :contentReference[oaicite:9]{index=9}.
Caso na UPA de Guanambi: afeto em crise
Em 18 de maio de 2025, uma jovem de 25 anos chegou à UPA de Guanambi com uma reborn no colo, desesperada por atenção médica, acreditando que a boneca estava “sentindo dor”. A paciente, com quadro de depressão, foi orientada a buscar apoio familiar e psicológico — retrato de um vínculo simbólico intenso e necessidade de acolhimento clínico :contentReference[oaicite:10]{index=10}.
Encontros e vendas em Salvador
O hobby se expandiu à capital: em Salvador, artistas como Aline Oliveira divulgam kits realistas e atendimento personalizado via Instagram. Grupos nos parques e lives com reborns atraíram atenção, gerando curiosidade e emoção na cidade :contentReference[oaicite:11]{index=11}.
Análise emocional e psicológica
Como psicóloga, vejo arte reborn na Bahia como expressão terapêutica e comunitária. Adoção simbólica — como a de Aloízia — reforça afetos com raízes profundas. Já casos como o da UPA indicam cuidado necessário com limites entre afeto e saúde mental.
Conclusão e chamada ao diálogo
A Bahia mostra um percurso multifacetado: arte artesanal, vínculos doloridos, acolhimento e desafios. A comunidade reborn no estado convida a celebrarmos histórias, incentivarmos rede de apoio e buscarmos caminhos saudáveis — entre afeto, arte e profissionalismo emocional.
Você tem histórias com reborns na Bahia? Compartilhe! Sua experiência enriquece nosso olhar coletivo.