Introdução
O universo reborn ganha força no Rio de Janeiro — com encontros emocionantes em parques, apoio terapêutico no luto e o recente projeto que institui oficialmente o “Dia da Cegonha Reborn” em 4 de setembro. Entenda como a capital carioca se aproxima desse universo entre arte, comunidade e sentimento real.
Encontros em parques públicos
No último dia 13 de abril, um grupo de “mamães reborn” se reuniu no Parque da Quinta da Boa Vista para trocar dicas, mimos e afeto com suas bonecas hiper-realistas :contentReference[oaicite:7]{index=7}. Outros encontros semelhantes também ocorreram em Vila Lobos e Ibirapuera, levando calor humano e pertencimento à comunidade :contentReference[oaicite:8]{index=8}.
Aprovado na Câmara: Dia da Cegonha Reborn
O projeto do vereador Vitor Hugo (MDB) foi aprovado pela Câmara Municipal do Rio, instaurando o “Dia da Cegonha Reborn” em 4 de setembro. A proposta valoriza as artistas reborn — as “cegonhas” — e destaca o uso das bonecas em terapias de luto, depressão, Alzheimer e autismo :contentReference[oaicite:9]{index=9}.
O que diz a comunidade carioca
- Empoderamento feminino: artesãs como Janaina Affonso usam essa arte para gerar renda, sustento familiar e proximidade emocional :contentReference[oaicite:10]{index=10}.
- Acolhimento terapêutico: bonecas são usadas como apoio emocional por mães enlutadas, avós com Alzheimer ou pessoas com diagnóstico de autismo :contentReference[oaicite:11]{index=11}.
- Visibilidade e acolhida: encontros no Rio ressignificam experiência de muitas mulheres, criando laços e reduzindo o estigma emocional :contentReference[oaicite:12]{index=12}.
Impacto emocional e social
Como psicóloga, enxergo nesses movimentos um ressignificado do cuidado: rebelado aos tabus, o vínculo com reborn se fortalece quando compartilhado. A institucionalização do “Dia da Cegonha Reborn” valida essa prática como expressão artística e terapêutica.